Em mais um incremento nos mecanismos de fomento do Estado, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), lançou nesta terça-feira (2) o edital do concurso para o Prêmio Frei Caneca de Teatro. É mais uma iniciativa visando à valorização e ao fortalecimento da cultura pernambucana.
Confira aqui o texto completo do edital e seus respectivos anexos.
As inscrições estarão abertas de 10 de julho até as 16h59 do dia 27 de agosto de 2024 (horário de Brasília), exclusivamente de forma online, pelo site do Mapa Cultural de Pernambuco. O resultado final do concurso será publicado no Diário Oficial do Estado, no portal Cultura PE e no Mapa Cultural de Pernambuco no dia 5 de novembro, a partir das 17h.
O concurso tem como objetivo divulgar e fortalecer a figura do personagem histórico Frei Caneca como líder e herói pernambucano e brasileiro neste que é o ano do bicentenário da Confederação do Equador, movimento revolucionário de Pernambuco. Em contraponto, o edital visa fomentar a produção teatral de todo o Estado e de toda a cadeia produtiva que o teatro movimenta, seja artística, econômica ou turística, por meiio da seleção de projetos de apresentação de espetáculos teatrais que abordem o tema.
O concurso conta com um valor total de premiação de R$ 300 mil reais e premiará até dez montagens de espetáculos de teatro nas categorias médio porte, com cinco vencedores no valor de R$ 35 mil para cada uma; e pequeno porte, com cinco vencedores no valor de R$ 25 mil reais) para cada uma.
O HOMENAGEADO – Nascido no Recife, em 20 de agosto de 1779, Joaquim da Silva Rabelo ficou marcado na história de Pernambuco como escritor, clérigo católico e político brasileiro. Primogênito de um tanoeiro português, chegou a ser conhecido como Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo e só depois Frei Caneca. Teve importante atuação na Revolução Pernambucana (1817) e foi líder e mártir da Confederação do Equador (1824).
À época considerado um liberal, esteve à frente do Typhis Pernambucano, partilhava ideias republicanas e frequentou a Academia do Paraíso. Sob a acusação do crime de sedição e rebelião contra as ordens de sua Majestade Imperial, Frei Caneca foi morto no Recife, em 13 de janeiro de 1825, sendo fuzilado no muro do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José.