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Com o aumento dos casos de dengue, especialista alerta para o uso adequado de repelentes

6 de abril de 2024
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Com o aumento nos casos de dengue em todo o Brasil, a procura por repelentes tem crescido significativamente. Essa busca tem levado a um aumento nos preços e nas alternativas aos produtos disponíveis no mercado. No entanto, diante dessa situação, é importante estar atento não apenas à eficácia dos repelentes, mas também aos possíveis riscos à saúde, especialmente no caso dos repelentes caseiros.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atualmente, existem três substâncias ativas sintéticas que compõem os repelentes industrializados, registradas como eficazes no combate ao mosquito transmissor da dengue:

DEET (N-dimetil-meta-toluamida ou N,N-dietil-3-metilbenzamida), Icaridina (Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate ou Picaridin), IR3535 (Ethyl butylacetylaminopropionate ou EBAAP).

Eficácia Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu, em 2022, concluiu que o Deet, a Icaridina e o IR3535 são os mais eficazes, além de terem um efeito prolongado. Além do princípio ativo, o ideal é estar atento também à concentração.

Segundo a pesquisa, os repelentes que contêm esses ativos na concentração de 25% são ainda mais eficazes. No caso da Icaridina e do Deet, a proteção pode ocorrer durante um período de 10 a 12 horas. No entanto, a maioria dos repelentes à base de Deet, o mais encontrado nas farmácias, protegem por de cerca de quatro horas. 

Essas informações estão presentes no rótulo do produto e quanto maior a concentração do composto ativo, maior a proteção. No entanto, é preciso estar atento às indicações de utilização, também disponíveis no rótulo, reaplicando após o fim do período de efeito ou após suar. 

Aplicação correta De acordo com o demartologista e professor da Universidade de Pernambuco Sérgio Paulo, existem diversos cuidados no momento de aplicar o produto na pele aos quais se deve estar atento.

“Em atenção à pele, não se deve jamais aplicar em regiões com irritação, ferimentos ou nas mucosas. Além disso, os repelentes devem ser aplicados sempre sobre a roupa, nunca abaixo dela, direto em contato com a pele. Quando se aplica assim, aumenta a absorção do produto e pode provocar irritações”, explicou o dermatologista.

Porém, também é necessário atenção ao reaplicar o produto. Caso seja reaplicado em um tempo mais curto que o recomendado, sem necessidade, pode levar à intoxicação, principalmente em crianças.

 “O ideal é usar o repelente somente por aquele período específico que se precisa. Completada aquela exposição, se não vai mais haver exposição o ideal é lavar a pele”, pontuou o médico. 

Repelentes infantis Nem todas as composições são adequadas para o uso pediátrico. Por isso, também é preciso estar bastante atento às composições dos produtos nesses casos.

Repelentes à base de IR3535 podem ser usados para crianças acima de 6 meses. Já aqueles com icaridina e óleo de citronela são indicados para crianças acima de 2 anos, a depender da concentração.

Produtos com Deet, por exemplo, só podem ser utilizados em crianças de 2 a 12 anos de idade, na concentração de até 10% do ativo, restrita a apenas três aplicações diárias e evitando o uso prolongado. Por isso, orienta-se sempre ler o rótulo para saber se determinado produto é aprovado para crianças.

“Os repelentes são muito seguros. Porém, com crianças, precisa-se de uma atenção maior na hora da aplicação para evitar casos de ingestão do produto. Repelentes à base de Deet, por exemplo, se forem ingeridos podem ser neurotóxicos e provocar encefalite. Por isso, o ideal é que não se aplique repelentes em crianças na região das mãos”, afirmou o professor.

Repelentes naturais e/ou caseiros Com o aumento da procura por repelentes devido à epidemia de dengue no Brasil, houve também um aumento nos preços dos repelentes. Por isso, de acordo com o professor da UPE, muitas pessoas passaram a buscar alternativas mais econômicas e receitas caseiras encontradas na internet e redes sociais. 

Nesse caso, o especialista faz um alerta e destaca que nem todos os repelentes caseiros são eficazes e seguros para uso na pele. “Muitos desses repelentes, inclusive, podem até conter algum princípio ativo que funcione, mas não há garantia de sua eficácia, segurança ou duração do efeito. Além disso, ao entrar em contato com essas substâncias, a pele pode desenvolver um epidema de contato, que causa coceira e inflamações na pele”, completou o médico.

Existem, ainda, produtos registrados contendo como substância ativa o extrato vegetal ou o óleo de citronela. Porém, ainda segundo o estudo de 2022 da Unesp, nem todos são eficazes na prevenção da picada de mosquitos e também podem causar alergias e irritações na pele.

Por isso, o ideal é procurar repelentes com os princípios ativos Deet, Icaridina ou IR3535 e checar sempre se a concentração desses produtos é a mais adequada para a intenção de uso. 

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