A primeira edição do Festival Pernambuco Meu País já é realidade. A abertura da festividade aconteceu na manhã desta sexta-feira (12), no Centro Comercial Demétrio Paes de Andrade, em Taquaritinga do Norte (Agreste), cidade referência internacional na produção do grão de café.
A primeira atração a se apresentar ao público foi a Banda Camaleões do Brasil. Foram tocados sucessos do grupo como Na chupeta do bebê, Vem dançar e Caminha. Na sequência, quem subiu ao palco, já no início da tarde desta sexta-feira, foi o artista Pablo Rabeca.
As duas apresentações no Centro Comercial contaram com a tradução de intérpretes na língua brasileira de sinais (libras) garantindo acessibilidade e inclusão a pessoas com deficiência auditiva. A libras foi reconhecida enquanto um meio legal de comunicação e expressão pela através da Lei nº 10.436/2002.
Integrante da Banda Camaleões do Brasil, Damião do Acordeon detalhou o sentimento em haver participado do pontapé inicial do Festival Pernambuco Meu País: “Para mim foi um prazer muito grande. Agradeço de coração pela oportunidade. Chamaram e abraçaram a gente com muito carinho”, disse.
Animada, a autônoma Márcia Castro, 49 anos, curtiu os shows. Ela mora no município de Lajedo (PE) e este ano resolveu mudar sua programação de viagem exaltando a cultura local que encontrou na programação. “Deixei o Festival de Inverno de Garanhuns para vir para cá, que tem uma energia maravilhosa. É uma festa surreal. Eu me sinto muito abraçada e acolhida aqui. É uma festa cultural e tem esse clima de friozinho gostoso”, falou.
Levando a sério a temática do Festival Pernambuco Meu País, Márcia projeta como seria viver em uma nação com as particularidades estaduais e listou características como gastronomia, culinária e cultura. “Pernambuco é diferente do resto do Brasil. Pelas pessoas, pela nossa cultura, pela nossa bandeira, que é a coisa mais linda deste mundo. E pelo bolo de rolo, que também faço, é claro. Para mim Pernambuco seria um país que eu não sairia dele nunca”, afirmou se divertindo.