Equipamento amplia rede de segurança alimentar de Pernambuco e serve jantar à população em situação de vulnerabilidade
A cidade de Limoeiro, no Agreste pernambucano, viveu um momento histórico nesta sexta-feira (06) com a inauguração da sua primeira Cozinha Comunitária, fruto de uma iniciativa do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS). Instalado na Rua da Grama, no Bairro da Linha, o novo espaço — que leva o nome da própria cidade — reforça a política estadual de enfrentamento à fome e promoção da segurança alimentar.
As Cozinhas Comunitárias fazem parte do Programa Bom Prato, uma ação integrada do Pernambuco Sem Fome, que tem como principal objetivo garantir a efetivação do direito humano à alimentação adequada para todos. Por meio desse e de outros programas sociais, o Governo do Estado conseguiu reduzir em 20% os casos de internação por desnutrição entre 2023 e 2024, segundo dados do Ministério da Saúde.
Com esta inauguração, Pernambuco chega à marca de 23 cozinhas comunitárias abertas apenas em 2025, totalizando 148 unidades implantadas na atual gestão e 203 em funcionamento em todo o estado. Juntas, essas cozinhas já garantiram mais de 14,1 milhões de refeições gratuitas à população em situação de vulnerabilidade.
Em Limoeiro, a unidade funcionará com fornecimento diário de jantar, preparado por uma equipe dedicada de cinco profissionais, entre cozinheiros e auxiliares, que atuam para garantir refeições equilibradas e de qualidade para a comunidade local.
Durante o evento, o secretário estadual Carlos Braga destacou o papel essencial do equipamento: “a inauguração desta Cozinha em Limoeiro simboliza o compromisso inabalável do Governo com o combate à fome e a valorização da dignidade humana. Cada unidade aberta é um passo concreto para garantir alimento saudável na mesa de quem mais precisa.”
Embora a gestão das Cozinhas Comunitárias seja municipal, o Governo do Estado tem papel fundamental no fortalecimento desses equipamentos, atuando com cofinanciamento contínuo, visitas regulares de monitoramento, ações de qualificação para os gestores locais e fornecimento de apoio técnico permanente. Cada unidade recebe R$ 50 mil em investimento inicial para estruturação e aquisição de equipamentos, além de um repasse mensal de R$ 20 mil para garantir seu pleno funcionamento.
Em contrapartida, os municípios também assumem compromissos com o Estado, como o de garantir a oferta de alimentos saudáveis e nutritivos, além de servir no mínimo 200 refeições diárias à população previamente encaminhada pelos equipamentos municipais de assistência social, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Texto: Rafaela Albuquerque | SAS