Foto: Daniela Pedrosa/Secult-PE/Fundarpe
País das Brincadeiras levou muita alegria e diversão para a criançada
O último dia do Festival Pernambuco Meu País celebrou com intensidade e emoção o intercâmbio entre as mais diversas linguagens artísticas neste domingo (27/07), às margens do Açude Velho, em Salgueiro. O espaço reuniu quatro “países” que compõem o conceito do festival, o da Cultura Popular, o das Brincadeiras, o da Música e o das Conexões Criativas. O público marcou presença em peso e foi testemunha de uma programação vibrante, repleta de cores, ritmos e tradição.
No País das Brincadeiras, a tarde começou às 15h com o espetáculo “Festejar o Show”, que encantou crianças e famílias com música, dança e muita alegria. Às 16h, uma versão lúdica do clássico “Os Três Porquinhos” trouxe encantamento ao público infantil. Logo depois, às 17h, o espetáculo “Respeitável Público” envolveu adultos e crianças em uma atmosfera circense, com palhaçaria, acrobacias e diversão do início ao fim.
“A gente está muito feliz em poder trazer aqui para a cidade de Salgueiro uma programação com essas linguagens desenvolvidas. Então tem circo, teatro, tem dança, programação para toda a família. A gente foi muito bem recebido aqui, um público caloroso, participativo. A gente está muito feliz e sai daqui com a sensação de missão cumprida. Hoje, aqui no País das Brincadeiras, a gente saiu da lona para a área externa com o espetáculo ‘O Encontro da Tempestade e a Guerra’, e foi uma experiência incrível para todos que presenciaram!”, expressou o assessor de Artes Circenses da Secult-PE, André Ramos. “O Encontro da Tempestade e a Guerra” é uma performance de circo negro, afrocêntrico e arquetípico, que celebra as energias dos orixás Yansã e Ogum, com elementos de circo, dança, música e espiritualidade.
No País das Conexões Criativas, sediado no Centro de Vocação Tecnológico (CVT), o destaque foi o desfile da coleção do Quilombo de Conceição das Crioulas, às 16h20. A performance uniu moda, ancestralidade e identidade em uma homenagem à comunidade quilombola, emocionando o público com uma representação potente de resistência e cultura.
Foto: Daniela Pedrosa/Secult-PE/Fundarpe
País da Cultura Popular foi um grande encontro de tradições
No País das Culturas Populares, a tarde começou também às 15h com a apresentação do grupo de dança Gilvan Santos, que apresentou o espetáculo “Xaxado de Lampião”, resgatando a história do cangaço com coreografias envolventes. Às 16h, o Reisado do Inhanhum trouxe sua manifestação simbólica e festiva, seguido às 17h pelo Grupo de Coco de Roda Negras e Negros do Leitão da Carapuça, que levantou o público com o som contagiante do coco e a força dos tambores.
“Hoje aqui no palco do País das Culturas Populares nós tivemos atrações como o espetáculo do Xaxado de Lampião, do grupo Dança Gilmar Santos, lá de Serra Talhada, o Reisado de Inhanhum, de Santa Maria da Boa Vista, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, e o Grupo de Coco de Roda Negras e Negros do Leitão da Carapuça, que é de Afogados da Ingazeira. Essa programação é muito importante para a cultura popular. O incentivo que o Governo dá a todas as culturas populares do nosso estado”, ressaltou o assessor de Cultura Popular da Secult-PE, Marconi Abreu.
O País da Música iniciou a programação às 18h, com abertura pela mestre de cerimônia Luna Vitrolira. O cantor Jay Ferrí levou a sua fusão de ritmos nordestinos e presença marcante. Em seguida foi a vez de Tonfil assumir o palco, conduzindo uma apresentação repleta de poesia, crítica social e musicalidade envolvente, em uma celebração coletiva da cultura pernambucana.