Iniciativa inédita fortalece atenção às pessoas em situação de rua com uso abusivo de drogas, com investimento público direto e cuidado humanizado.
Como parte das ações da I Semana Estadual de Prevenção ao Uso de Drogas, alinhada ao Dia Internacional de Combate às Drogas, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), realizou nesta quinta-feira (26) a assinatura dos primeiros contratos com Comunidades Terapêuticas Acolhedoras, que passam a integrar o Programa Nova História.
A iniciativa é pioneira no Estado e tem como foco o acolhimento humanizado, o cuidado integral e a reinserção social de pessoas em situação de rua com uso abusivo de substâncias psicoativas. O programa garantirá 200 vagas mensais em regime residencial transitório e exclusivamente voluntário, com investimento anual de R$ 3,6 milhões.
As instituições contratadas passaram por análise documental, verificação da regularidade jurídica e visita técnica realizada pela Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas (SEPOD), assegurando conformidade com os critérios técnicos e legais do programa.
Além de ampliar a oferta de acolhimento qualificado, o Nova História reconhece e fortalece o trabalho desenvolvido há décadas por Organizações da Sociedade Civil, que atuam diretamente no enfrentamento das vulnerabilidades causadas pelo uso abusivo de drogas.
Para o secretário executivo de Políticas sobre Drogas, Yury Ribeiro, o Nova História simboliza uma virada de chave na forma de fazer política pública: “Mais do que financiar vagas, estamos reconstruindo uma política que respeita quem precisa e reconhece quem cuida. O Nova História nasce com um olhar ético, inclusivo e atento ao que realmente importa: oferecer dignidade e um novo começo para quem quer virar a própria página.”
A SEPOD será responsável pela indicação das pessoas a serem acolhidas e pelo acompanhamento das instituições credenciadas, garantindo que os atendimentos estejam alinhados às diretrizes do programa, fundamentados na promoção de direitos, escuta qualificada e reconstrução de trajetórias de vida.
Texto: Fernando Junior | SAS