Segunda unidade no município faz o Estado alcançar 229 cozinhas, consolidando o Programa Bom Prato como principal estratégia de combate à fome
O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), em parceria com a Prefeitura de Cabrobó, inaugurou, nesta sexta-feira (3), a segunda unidade de Cozinha Comunitária do município. A iniciativa, vinculada ao Programa Bom Prato, tem como propósito fortalecer a segurança alimentar e nutricional da população em situação de vulnerabilidade social.
O novo equipamento, localizado na Rua Cícero Freire do Nascimento, nº 58, no bairro Alto da Temperatura, funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 15h, sendo a distribuição do almoço realizada entre 11h e 13h. A unidade contará com uma equipe de sete profissionais, composta por uma cozinheira, dois auxiliares, uma nutricionista, uma coordenadora, uma funcionária de serviços gerais e um vigia.
Para o secretário Carlos Braga, a inauguração da Cozinha Comunitária II representa mais um passo importante na interiorização da política de segurança alimentar e no fortalecimento da rede de proteção social: “A expansão das Cozinhas Comunitárias é uma resposta concreta ao enfrentamento da fome em Pernambuco. Cada unidade entregue significa comida na mesa, dignidade e cuidado com quem mais precisa. Cabrobó agora conta com duas cozinhas em funcionamento, e isso reforça o compromisso do Governo do Estado com a população em situação de vulnerabilidade. Seguimos avançando, com gestão, parceria e presença nos territórios.”
Com a entrega da nova unidade, Pernambuco passa a contar com 229 Cozinhas Comunitárias em atividade, das quais 174 foram inauguradas pela atual gestão. Desde 2023, já foram servidas mais de 17,7 milhões de refeições em todo o Estado, consolidando o Bom Prato como uma das principais estratégias de enfrentamento da fome.
Cada Cozinha Comunitária recebe investimento inicial de R$ 50 mil, destinados à reforma e aquisição de equipamentos, além de um repasse mensal de R$ 20 mil para manutenção de suas atividades. Em contrapartida, os municípios assumem o compromisso de garantir, no mínimo, 200 refeições diárias, assegurando qualidade nutricional e acompanhamento técnico especializado.
Texto: Fernando Junior | SAS